O mar batia revolto nas rochas,
como se buscasse algo...
tal como eu..
tal como eu..
A brisa corria ligeira,
contrária ao meu pensar,
pensar esse que pairava no limiar da demência e da sanidade..
O mar batia revolto
como quem quer gritar e não pode..
tal como eu...
Estas amarras vivem em mim como reis,
governam a minha mente e controlam o meu corpo,
exaltam os demónios em mim e me corroem por dentro,
tal como eu...
O mar batia revolto,
a ânsia da morte era certa, era em mim a libertação
Ergui-me bem alto,
olhei tudo pela última vez..
Tive saudades de mim e do que poderia ser..
e deixei-me cair....
Como um breve sopro que percorre sem sentido...
O mar batia revolto....tal como eu...
4 comentários:
olá! Isto está lindo! bjs e cont. bom Domingo!
Meu deus! Soltou-se uma autêntica "fera poética" :)
Adorei e gostei de te ver escrever sobre o Mar :)
Temos algo em comum, somos mais criativos quando estamos em fases menos boas.
A foto é tua :)?
BJ Grande!
SM
Sérgio..
sim a foto é minha...
beijocas e obrigado pelas palavras.
bj su
Adorei a foto e tudo o resto :)!
Estás a começar a dar cartas nestes dois campos ;)
BJ
SM
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