terça-feira, 9 de junho de 2009

Eras..

A brisa eras tu em liberdade, calma, serena como um pequeno barco na mais tranquila das lagoas. Os teus olhos eram como duas estrelas que me guiam pelos tenebrosos caminhos da floresta mais densa.. As tuas mãos eram o consolo que falta aos mais desfavorecidos num momento de aflição. As tuas pernas eram como o ensaio do caminho que queria percorrer... A tua boca era o meu pecado mais sombrio, a minha luxúria, a minha gula.. E para esse passado olho e digo-te: depois deste tempo todo o que mais conheço em ti sao as tuas costas... voltadas para mim... Não faz mal, amor brevemente verás as minhas e irás perceber...

1 comentário:

Sérgio Minhós disse...

Bem forte!
Como eu gosto.

Beijão!

SM